GINECOLOGIAAnticoncepção

Anticoncepção

Na minha opinião, uma das conquistas mais importantes que nós mulheres tivemos foi o poder de  escolher se e quando queremos engravidar!

E esse é um dos assuntos em que a individualidade de cada mulher conta mais na hora da escolha do método contraceptivo, pois as particularidades de cada paciente é que irão nos ajudar a tomar essa decisão, juntas!

Existem diversas opções de anticoncepcionais, e a primeira avaliação que fazemos é identificar se existe alguma contraindicação ao método (por isso você não deve iniciar nem trocar de anticoncepcional por conta própria, ou porque alguma amiga te indicou – nenhuma mulher é igual a outra nesse momento).

Saber quais são as opções de anticoncepcionais nos ajuda na decisão também.

Aqui vão as opções mais comuns

  • Preservativo (camisinha):

    É um método de barreira que depende do uso correto em todas as relações, desde o início da atividade sexual. Tem a grande vantagem de ser barreira também para doenças sexualmente transmissíveis, mas como único método contraceptivo pode ter alta chance de falha se não for usado corretamente.

  • LARCs (sigla para contraceptivos reversíveis de longa duração):

    São os DIUs (cobre, prata e cobre, hormonais) e os implantes subdérmicos. Ótimos métodos, considerados os mais seguros disponíveis. A escolha entre cada um desses tipos de dispositivos depende do fluxo menstrual, presença ou não de cólicas e outras características da mulher.

  • Anticoncepcional oral combinado (chamado comumente de “pílula”):

    Contém a combinação de estrogênio e progesterona. Existem diversas marcas, pois a combinação desses dois hormônios pode ter doses e tipos de estrogênio e progesterona diferentes. É o método mais usado no Brasil. Tem vários benefícios e também vários efeitos colaterais.

  • Anticoncepcionais com progestogenio isolado:

    Representado pela minipílula (usada somente durante amamentação) e pelo desogestrel (usado na amamentação e também por mulheres com contraindicação ao estrogênio, por exemplo).

  • Anel Vaginal ou Adesivo:

    São opções não-orais, com combinações de estrogênio e progesterona. Boa opção para mulheres que esquecem de ingerir os comprimidos diariamente e não tem contraindicação ao uso dos dois hormônios combinados.

  • Injetáveis:

    Existem formulações de progestogênio isolado (medroxiprogesterona a cada 3 meses) e combinações de estrogênio e progesterona (mensal).

  • Métodos irreversíveis:

    Vasectomia (procedimento realizado no homem, por cirurgião urologista) e ligadura tubária – na mulher. A ligadura, por lei, só pode ser realizada após os 25 anos da mulher ou, pelo menos, 2 filhos vivos.

Drª Camila Bessow

CREMERS 38560
Ginecologia · RQE 30647
Reprodução Humana · RQE 39178
Endoscopia Ginecológica · RQE 35917

Médica formada pela UFRGS;
Residência médica em Ginecologia e Obstetrícia.